A história de Joca, o golden retriever que morreu na segunda-feira (22) por uma falha operacional da Gollog, braço da companhia aérea Gol, segue gerando comoção nas redes sociais.
Pra você que acaba de chegar nesse post, um breve resumo: o cão deveria embarcar do Aeroporto de Guarulhos com destino a Sinop, no Mato Grosso, onde moraria com o tutor João Fantazzini Júnior, mas foi enviado para Fortaleza, no Ceará, após erro do serviço de transporte de animais da empresa aérea. O trajeto do cão, que seria de até 2 horas e 30 minutos, durou cerca de 8 horas.
Joca foi sepultado nesta quarta (24), às 14h, em Higienópolis, região central de São Paulo. A cerimônia foi feita por uma funerária de animais.
Em seu perfil no Instagram, João Fantazzini Júnior, fez inúmeros posts de despedida. Em um deles, o engenheiro pede perdão ao cão por não estar com ele no momento em que morreu.
“Você é o amor da minha vida e tiram você de mim! Lembra quando eu te dizia que jamais sairia do seu lado? Me perdoa, pois eu não pude estar com você naquela hora! Saiba meu ‘dorado’ que você vai viver dentro de mim para sempre! Ainda vou comprar suas maçãs e rúculas porque eu sei o quanto você amava. Você virou o meu anjo! E saiba que eu vou lembrar de você todos dias e lutar por você! Me perdoa por ter tido a ideia de te levar na minha mudança. Pois você estaria aqui! Olha por mim meu filho, ‘MEU DOLADO’ O pai te ama para sempre”, escreveu.
Nesta quinta-feira (25), o advogado do tutor, Marcello Primo Muccio, informou que os próximos passos são “aguardar o laudo feito no Joca por um veterinário contratado pela família e esperar a resposta da empresa Gol, que foi notificada pela ANAC”. Muccio também disse que após o período de luto da família, todos acompanharão de perto o inquérito policial.
Após a repercussão do caso na mídia, inúmeras páginas e perfis públicos do Instagram também homenagearam o cão e pedem justiça e mudanças no transporte de animais por companhias aéreas, através da hashtag #CãoNãoÉBagagem.
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