Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

beck@blogdobeck.com

Alok e indígenas brasileiros realizam premiére do álbum “O Futuro é Ancestral” no Grammy Museum, em Los Angeles

Atualizado em 27 de março de 2024, 10:49h
O álbum “O Futuro é Ancestral” é fruto de mais de 500 horas de gravações entre artistas indígenas de oito etnias e Alok. (Fotos: Divulgação)

Alok, conhecido como um dos maiores DJs e produtores do mundo, se apresentou na noite desta segunda-feira (25) no Grammy Museum, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O evento marcou a premiére do álbum “O Futuro é Ancestral”, fruto de mais de 500 horas de gravações entre artistas indígenas de oito etnias e Alok, que será lançado em 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas. O projeto busca difundir a beleza e a força da música ancestral do Brasil. Ao lado de Alok, Mapu Huni Kuin, Brô MC’s, Rasu e grupo Yawanawa e Owerá participaram do evento.

Houve fila de espera no Grammy Museum em Los Angeles para o evento de pré-lançamento álbum “O Futuro é Ancestral”. A indústria da música americana pode conhecer em primeira mão a colaboração musical feita por Alok e artistas indígenas brasileiros. “A empatia, a alegria e a atenção com que a plateia recebeu a performance com os parceiros indígenas comprovou o quanto este é um trabalho de impacto global”, comentou Alok .

“O Futuro é Ancestral” conta com mais de 500 horas de gravações entre artistas indígenas de oito etnias e Alok; álbum será lançado em 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas.

Fernando Garibay, produtor conhecido pelo trabalho com astros como Britney Spears e Whitney Houston, diretor musical do álbum Born This Way, de Lady Gaga, participou da premiére e destacou a importância do projeto. “Que evento alegre e cheio de amor, esperança e inspiração. Obrigado Alok e equipe nos permitir ser parte disso”.

Líder espiritual e cantor, Mapu Huni Kuin ressaltou a importância do projeto. “Não é só a música que estamos trazendo, mas as vezes da floresta, dos rios, dos animais. O que nosso irmão Alok está proporcionando é algo que transcende uma colaboração musical, que já é tão linda!”.

“Não é só a música que estamos trazendo, mas as vezes da floresta, dos rios, dos animais”, enfatizou Alok.

Depois de ter passado pela ONU – NY e pelo Global Citizen, a noite de show no Grammy Museum iluminou a jornada do projeto “O Futuro é Ancestral” em sua contribuição para que a música indígena brasileira toque o coração e a consciência de pessoas em todo o mundo. Estou muito feliz por ser uma plataforma para ampliar as vozes de nossos povos originários e para gerar maior encantamento pela beleza e força de sua música”, disse Alok para uma plateia de artistas, influencers e produtores da indústria do entretenimento, a quem convidou para serem parte deste projeto-movimento.

O evento teve início com a apresentação do trailer do documentário sobre o processo de colaboração criativa entre os artistas indígenas e Alok, gerando muita emoção e arrancando aplausos entusiasmados. O filme é uma realização da produtora Maria Farinha Filmes e será lançado em breve. Na sequência, foi realizada uma roda de conversa com Célia Xakriabá, Mapu Huni Kuin e Alok em torno da importância da música na visão de mundo dos povos originários e na sua conexão com a natureza.

O DJ e produtor brasileiro é reconhecido mundialmente por seus trabalhos e envolvimento com causas e ações sociais.

Reafirmando a importância da música para a preservação da cultura originária, o projeto “O Futuro é Ancestral” é reconhecido pela UNESCO como contribuição relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032). Participam do projeto artistas e lideranças das etnias Huni Kuin, Yawanawa, Guarani Mbyá, Guarani-Kaiowá, Guarani Nhandeva, Xakriabá, Kaingang e Kariri Xocó.

Após a apresentação, foi realizada uma roda de conversa com Célia Xakriabá, Mapu Huni Kuin e Alok em torno da importância da música na visão de mundo dos povos originários e na sua conexão com a natureza.

Posts que estão bombando...

Sem comentários

    Deixar uma resposta

    Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

    beck@blogdobeck.com