De acordo com o documentário, modelos eram recrutados e dispensados se não obedecessem à regras elitistas da marca. (Fotos: Reprodução/Netflix)
Se você adolesceu no final dos anos 1990, é bem possível que tenha usado uma camiseta, calça ou boné da Abercrombie & Fitch, a disputadíssima grife de roupas dos EUA que movimentou a cena da moda jovem por mais de 20 anos, faturando milhões de dólares com seus looks e acessórios em todo o mundo.
Jovens brancos com corpos definidos eram os preferidos da marca para representarem e trabalharem nas lojas.
Na última semana, o nome da marca voltou aos trends das redes sociais e não foi por conta de nenhum lançamento, muito pelo contrário. A esquecida grife renasceu na web por conta do documentário “Abercrombie & Fitch”: Ascensão e Queda”, que estreia na Netflix na próxima terça (19).
As ações judiciais e depoimentos reveladores também estão no foco do documentário.
Mesmo antes de entrar em cartaz, o doc já está dando o que falar em razão das verdades e polêmicas que virão à tona com a exibição. O foco, segundo resumo disponível na plataforma de streaming, é revelar como a marca prosperou através da exclusão, praticando medidas discriminatórias de contratação.
A produção estreia dia 19 de abril na Netflix.
O negócio todo deve render tanto pano pro shortinho que a própria Abercrombie & Fitch, através de sua conta oficial no Instagram, já antecipou uma declaração através da qual se redime, afirmando que a marca “evoluiu” desde que ficou sob nova administração.
Capa do doc disponível na plataforma de streaming.
A postagem, compartilhada abaixo, traz um texto no qual se lê: “Obrigado por nos dar a chance de mostrar quem é a Abercrombie hoje e por fazer parte de quem seremos amanhã”. Na legenda, uma declaração completa onde a equipe reconhece a antiga era de comportamento problemático que ocorreu durante as décadas que serão abordadas no documentário.
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Em resumo, “White Hot: The Rise & Fall Of Abercrombie & Fitch” (título original em inglês) descortina detalhes do bem-sucedido marketing desenvolvido pela empresa no final dos anos 1990, com base na exclusão, xenofobia e elitismo com que recrutava seus modelos “jovens, magros e brancos”. Abaixo, o trailer oficial.
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