Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

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Cláudia Abreu apresenta o monólogo ‘Virgínia’ no Sesc Rio Preto

Atualizado em 8 de março de 2023, 12:53h

Em ‘Virginia’, Cláudia Abreu comove e leva público a debater a opressão feminina e como se manter são em tempos sombrios. (Foto: Divulgação / Clímax Comunicação e Conteúdo)

“Virgínia”, solo interpretado pela atriz Cláudia Abreu, entra em cartaz no teatro do Sesc Rio Preto nos dias 9 e 10 de março, com sessão às 21h.

 

No auge de seus 35 anos de carreira, a atriz escreve seu primeiro monólogo inspirado na vida e na obra de Virginia Woolf, escritora inglesa que se tornou uma das grandes vozes femininas da literatura mundial. O espetáculo traz os últimos momentos da escritora e, no palco, a atriz rememora marcantes acontecimentos da vida de Virgínia, sua paixão pelo conhecimento, os momentos felizes com queridos amigos, além de revelar seus afetos, suas dores e seu processo criativo.

 

A estrutura dramatúrgica tem como apoio uma das principais características da escritora inglesa, a alternância entre os fluxos de consciência, técnica literária em que se procura reproduzir o complexo processo de pensamento de um personagem, intercalando raciocínio lógico e impressões pessoais. É dessa forma que no palco, Cláudia dá vida a essas inúmeras vozes que habitavam a mente da escritora, uma alternância entre o real e o fictício.

 

Temática feminina

A relação de Cláudia com a literatura de Virgínia Woolf começou quando a atriz tinha 18 anos e atuou em “Orlando”, romance da escritora que foi adaptado pela encenadora Bia Lessa, também responsável pela concepção visual do solo “Virgínia”. O reencontro com a autora inglesa se deu quando a atriz começou a se aventurar no universo da escrita e decidiu investigar mais sobre histórias que trouxessem uma fluência no tempo coexistente, onde as personagens passeassem pelas várias fases da vida e que dialogassem com elas mesmas no passado, assim como no futuro. Deste modo, Virgínia Woolf revolucionou o trabalho de Cláudia Abreu.

 

A peça, além de trazer um recorte sobre a vida e obra da escritora inglesa, aproxima o público das questões sobre a violência contra a mulher, um tema presente na escrita de Virgínia e extremamente atual em nossa sociedade. Quando jovem, a escritora inglesa não teve acesso formal à escolarização, sendo alfabetizada em casa, sofreu abusos de seu irmão mais velho além de outras tragédias.

 

O monólogo conta com a direção de um dos mais importantes diretores do país, Amir Haddad, criador do grupo “Tá na Rua” (1980), ganhador de dezenas de prêmios e reconhecido pela habilidade de transitar entre o teatro tradicional e popular, tornando-se conhecido internacionalmente em festivais pelo mundo. Bia Lessa também compõe a ficha técnica do espetáculo atuando na concepção visual e iluminação do solo.

 

Serviço

Espetáculo ‘Virgínia’, com Cláudia Abreu;

Dias 9 e 10/3, às 21h;

Sesc Rio Preto (Av. Francisco Chagas de Oliveira, 1333);

Ingressos a partir de R$ 10;

Vendas a partir do dia 28/2.

 

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    Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

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