A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19. O alerta, feito nesta segunda (14), prioriza a população que teve contato com pessoas sintomáticas, com fatores de risco e também os profissionais que trabalham em locais fechados e com pouca ventilação.
No documento, o órgão também pede “intensificação da vigilância genômica” para sequenciamento e monitoramento das variantes do novo coronavírus em circulação no País. Segundo a secretaria, entre 6 e 11 de novembro, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19.
O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834. Já a média móvel de vidas perdidas pela enfermidade cresceu 28% considerando o mesmo comparativo.
A Secretaria de Vigilância em Saúde também traz dados por Estados. Conforme o levantamento, só Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí estão com uma variação negativa de novos casos notificados entre a primeira semana e a segunda de novembro. A Bahia está em estabilização.
Em Minas Gerais, o incremento é de 29% a mais no período. As maiores altas aconteceram no Maranhão (740%), Sergipe (575%), Rondônia (488%), Rio de Janeiro (330%) e Paraíba (229%). A pasta ressalta que há uma preocupação com as sublinhagens BQ.1* e BA.5.3.1, originárias da ômicron, um subtipo do vírus que sempre resultou num grande número de mutações.
Outra recomendação da Secretaria de Vigilância tem a ver com o uso do teste de RT-PCR para uma parcela dos pacientes com sintomas leves ou moderados da Covid-19, mesmo quando o exame rápido de antígeno está disponível.
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