É bem possível que a essa altura da fadiga, você já deve ter ouvido falar em “Covid longa”. Pois o termo acaba de ser confirmado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais, através de um estudo que concluiu que metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem perdurar por mais de um ano. No total, a pesquisa contabilizou 23 sintomas após o término da infecção aguda.
Desenvolvido com com quase 650 pacientes infectados pelo vírus por 14 meses, o estudo apontou como principais sequelas a fadiga extrema, a falta de equilíbrio, de flexibilidade e dificuldade para caminhar.
Outros sintomas relatados pelas pessoas que participaram do estudo incluem tosse persistente, dificuldade para respirar, perda do olfato ou paladar, dores de cabeça frequentes, transtornos mentais como insônia, ansiedade e tontura também foram apontados na pesquisa.
“Pessoas não vacinadas que se infectam com o coronavírus e, portanto, desenvolve a Covid-19, têm mais de 50% de risco de desenvolver a Covid longa”, diz a pesquisadora Rafaella Fortini, da Fiocruz Minas. Entre os vacinados, essa chance cai, pelo menos, à metade, diz Rafaella
Os sintomas pós-infecção se manifestam nas três formas da doença: grave, moderada e leve e normalmente aparecerem até três meses depois o início da infecção.
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