Embora tenha imposto restrições às viagens para tentar evitar a variante do coronavírus ômicron, Israel sediará o concurso de beleza Miss Universo no resort do Mar Vermelho de Eilat, em 12 de dezembro.
A confirmação foi feita pelo ministro do Turismo, Yoel Razvozov, no último domingo (28). Mais cedo, no sábado, o governo israelense anunciou que proibiria a entrada de estrangeiros no país, aumentaria as quarentenas para cidadãos e residentes que retornassem do exterior e restabeleceria a polêmica vigilância de celulares projetada para rastrear infecções.
No entanto, Razvozov mudou de opinião e informou que as participantes do Miss Universo receberiam isenções, possivelmente tendo que se submeter a testes PCR a cada 48 horas e outras medidas de precaução. “Este é um evento que será transmitido em 174 países, um evento muito importante, um evento que Eilat também precisa muito”, justificou o ministro à imprensa antes da reunião de gabinete semanal, onde os ministros votariam sobre as medidas antiômicron.
“Saberemos administrar este evento. Então, usando o comitê de dispensas, teremos eventos como esse, com o qual o país já se comprometeu e não pode cancelar”, acrescentou.
Nesta edição do concurso, 81 candidatas participam da disputa. Todas elas já desembarcaram em Israel. O Brasil é representado pela cearense Teresa Santos, eleita em outubro em uma competição a bordo de um transatlântico.
Em maio deste ano, com o objetivo de retomar o calendário oficial do concurso, os organizadores também realizaram a edição 2020 do Miss Universo, na Flórida. Em uma final emocionante entre a mexicana Andrea Meza e a brasileira Júlia Gama, a primeira ficou com a coroa.
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