Youtube, Facebook e Instagram não gostaram nada, nada da live que Jair Bolsonaro realizou na última quinta-feira (21) e retiraram do ar a gravação. O canal do presidente também foi suspenso por uma semana no Youtube. Na transmissão, o presidente lê a seguinte notícia:
“Eu só vou dar a notícia. Não vou comentar porque já disse isso no passado e fui muito criticado. Relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que as pessoas totalmente vacinadas estão desenvolvendo Aids 15 dias depois da segunda dose. Leia essa notícia. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com minha transmissão ao vivo”, declarou.
Veículos da imprensa, como o Portal G1, procuraram o Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido, que desmentiu a notícia lida por Bolsonaro. “A publicação (mencionada por Bolsonaro) é de um site que propaga “fake news” e teorias da conspiração”, informa a reportagem do G1.
No Twitter, Carlos Bolsonaro, filho do presidente, compartilhou um print no qual sugere que a “fake news” lida pelo pai já teria sido publicada anteriormente pela Revista “Exame”, em 20 de outubro de 2020.
O tweet de Carlos contem ainda um link para uma matéria publicada pelo jornal britânico “The Guardian”, no último dia 18 de outubro, no qual se lê que a “África Do Sul rejeita vacina russa contra Covid por medo do HIV”. Abaixo, os tweets publicados por Carlos Bolsonaro e repostados pelo presidente.
A que nível chega o $istema: o “meio de comunicação do bem” chamado @exame divulga a informação e o atacado é quem leu sua matéria! O alvo será a revista ou o leitor? Precisa responder? Tem método! pic.twitter.com/uRRBERiL4t
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 24, 2021
Carlos Bolsonaro deu continuidade ao seu tweet cpublicando o post do jornal britânico:
Ainda bem que ainda não é proibido ler em inglês. Mas é “do bem” e sabemos de quem é a culpa: https://t.co/elUhxZHIeA
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) October 24, 2021
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