Uma coisa a gente já sabe: pessoas maldosas e cruéis que atuam por aí em ‘nome de Deus’ é o que mais tem. Pode reparar. Nos últimos dias, o Brasil vem tentando digerir mais um desses ‘seres’, o pastor José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas.
Recentemente, Olímpio postou em uma rede social que estava orando pela morte do ator Paulo Gustavo, que está internado há mais de um mês com Covid-19.
“Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si”, escreveu o pastor, apagando a publicação após a repercussão negativa na web. O post deletado, entretanto, não livrará José Olímpio de ser processado pelo crime de homofobia por diversas entidades LGBTQIA+ e grupos de direitos humanos.
“É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão”, diz a nota assinada pelas entidades.
Nesta segunda (19), o pastor voltou às redes sociais para se “desculpar pela atitude”. “Nunca foi intenção ferir, ofender ou machucar nenhum dos ofendidos’, escreveu Olímpio, acrescentando que seu objetivo era “tentar defender a honra de Deus”.
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