Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

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Mãe de Isabella Nardoni envia mensagens de consolo a pai de Henry: ‘Dor imensurável’

Atualizado em 14 de abril de 2021, 18:20h

O engenheiro Leniel de Almeida e o pequeno Henry: pai também se lamentou nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Instagram)

O Brasil segue estarrecido com os desdobramentos da morte do menino Henry Borel, de quatro anos, suspeito de ter sido torturado e morto pelo padrasto, Dr. Jairinho, enquanto a mãe, a professora Monique Medeiros, teria sido conivente com os abusos. Os dois seguem sendo investigados pela polícia.

 

O caso do menino Henry, que ganhou repercussão internacional, inevitavelmente também fez muita gente lembrar do assassinato da pequena Isabella Nardoni, em 2008.

 

Ana Carolina e Isabella Nardoni: similaridades.

A própria Ana Carolina Oliveira, mãe da garotinha, escreveu uma carta aberta para o pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel. “A morte brutal, os desdobramentos das investigações e a comoção causada na população são muito parecidos e doloridos”, diz o texto.

 

Na carta, Ana Carolina traça um paralelo entre os dois crimes, cuja similaridade assusta pelo nível de agressões domésticas, sobretudo enquanto as crianças estavam sob responsabilidade de quem deveria ampará-las. Abaixo, o texto na íntegra escrito por Ana Carolina.

 

“Entregar um filho para nunca mais voltar é o que mais machuca, revolta. Não consigo explicar o tamanho dessa dor. No caso da Isabella, o pai foi o culpado. No do Henry, a mãe está presa como suspeita de participar da morte do próprio filho. Justo a mãe, que deu vida à criança. Eu sou da seguinte opinião: as dores não são comparáveis. Mas elas são enormes, imensuráveis.

 

O julgamento e a condenação encerram um ciclo, colocam um ponto-final em uma história muito triste. No meu caso, entre o assassinato da minha filha e a condenação, passaram-se dois anos. A imprensa teve um papel importante no caso da Isabella, assim como está tendo no do Henry. Ficar em cima ajuda a colocar uma pressão nas investigações, por Justiça,

 

Eu, como forma de tentar aparentar alguma normalidade no meio de tudo, voltei a trabalhar duas semanas após a morte da minha filha. Mas não dei conta, precisava me voltar para mim e buscar ajuda. Pedi então uma licença e fiquei três meses afastada”.

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    Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

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