Coroada com sucesso! “The Crown”, como os fãs e críticos já esperavam, estocou quatro “Globos de Ouro” e foi a grande vencedora entre as séries na 78ª edição da premiação, que aconteceu na noite de domingo (28), no Beverly Hilton Hotel, na Califórnia.
A produção biográfica, que narra a saga do reinado da Rainha Elizabeth 2ª (sim, a vó Betinha!), venceu nas categorias Melhor série – Drama, Melhor ator, Melhor atriz e Melhor atriz coadjuvante. A trama sobre a família real britânica era também a mais indicada, com seis nomeações.
A premiação, que teve transmissão parcialmente virtual por conta da pandemia, é promovida anualmente pela Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood (HFPA, na sigla original). Para a indústria do cinema, o “Globo de Ouro” funciona como termômetro para a disputa do “Oscar”, que este ano acontece dia 25 de abril.
Abaixo, elencamos alguns motivos “reais” para você não deixar de ver as quatro temporadas de “The Crown”, disponíveis no catálogo da Netflix. Ajeita a coroa, tira o sapatinho de cristal e vem…
Cravejada de diamantes, atuações estelares, cenários e figurinos irretocáveis, “The Crown” cumpre de forma impecável com a missão de transportar o telespectador aos dramas reais vividos por Elizabeth, sua família, herdeiros e também pelo seu séquito de bajuladores – aqui incluídos políticos, presidentes e os primeiros-ministros britânicos (figuras duvidosas que disputavam a tapa um horário com a Rainha).
Em resumo, mas sem spoilers que possam desviar o interesse coletivo, “The Crown” quebra o cristal que envolve o “conto de fadas” e derruba as “cortinas de veludo”que escondem as verdadeiras personalidades de cada figura real. Ao público estupefato, cabe recolher os cacos e acompanhar de olhos arregalados os delírios, mentiras e vaidades que permeiam a história.
Ainda sem fôlego, confesso que não consegui me recuperar de dois dramas em particular: o da Princesa Margaret, irmã de Elizabeth, e o do Príncipe Charles, o primogênito da Rainha. Mas ainda tem as revelações que desmascaram o Príncipe Philip, marido de Betinha, além de muitos outros nomes coroados que ainda vivem sob a mesma “cortina de ‘veludo’ empoeirada e cheia de ‘fungos morais’.
Ao terminar os 30 episódios das três temporadas disponíveis, não se espante se você constatar que o ‘sapo’ sempre foi mais provável que o príncipe do cavalo branco. E que a rainha má, porém amorosa, pode ser a primeira a esconder verdades dentro do ‘sapatinho de cristal’. Agora cata o controle e divirta-se.
Em tempo: a 4ª temporada estreou dia 15 de novembro de 2020, trazendo à tona alguns dos dilemas mais clássicos vividos pela realeza britânica: o casamento do Príncipe Charles com a Princesa Diana e os embates entre Vó Betinha e Margaret Thatcher, a inoxidável “Dama de Ferro”, que atuou como Primeira-Ministra do Reino Unido entre 1979 a 1990. God, save the viewers!
Abaixo, o teaser da 4ª temporada.
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