Sugiro que você leia este post até o final, porque a coisa tá feia, viu? O tal do cigarro eletrônico – esse mesmo que muita gente tem utilizado jurando que causa menos danos do que o cigarro “normal” -, é uma bomba tão ou mais explosiva que o “de maço”.
Só nos EUA, de acordo com reportagem do G1 publicada nesta segunda (14), 26 pessoas morreram e outras 1299 já foram diagnosticadas com doenças relacionadas ao uso do produto. Os dados começaram a ser divulgados em agosto, só que muita gente achou que fosse “fake news”. Mas não é!
Embora seja proibida no Brasil, a venda do cigarro eletrônico é realizada em inúmeros estabelecimentos, aumentando os riscos e propagando a falsa sensação de que o produto seja “menos ruim”. O G1 informa ainda que a Anvisa solicitou a 252 instituições de saúde que “enviem alertas relatando sobre os problemas relacionados ao uso de cigarros eletrônicos, que contêm substâncias aromáticas, nicotina, glicerol, propileno e THC”.
Ainda de acordo com a matéria, os sintomas da doença incluem “reação pulmonar grave associada a uma reação do aparelho digestivo, além de náusea, vômito e diarreia. “No processo agudo inflamatório pulmonar, os pacientes têm insuficiência respiratória e podem vir a óbito”.
O pneumologista Clystenes Soares Silva, ouvido pelo G1, alertou também para outro dano causado pelo uso do cigarro, a bronquiolite obliterante – doença caracterizada por um processo de inflamação e fibrose em vias aéreas. “Essa inflamação obstrui as vias aéreas mais pequenas dos pulmões, os bronquíolos. Os sintomas incluem febre, tosse seca, falta de ar, respiração sibilante e fadiga. Estes sintomas se agravam ao longo de semanas ou meses, pontua o médico.
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