Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

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#CHATEADO: Sete motivos que emperram a instalação da Estátua da Liberdade na Loja Havan de Rio Preto

Atualizado em 14 de outubro de 2019, 09:45h

Instalação da icônica estátua na unidade da Havan de Bauru: cadê a nossa? (Foto: Divulgação)

O povo quer saber: por que a unidade rio-pretense da Havan é a única dos Alpes Canavieiros sem a icônica “Estátua da Liberdade”, marca registrada das lojas em todo o Brasil? Nos últimos dias, por exemplo, até Catanduva, aqui ao lado, ganhou sua “réplica”. E a gente continua como? A ver capivaras, porque estátua não tem… Sim, azamigas estão tudo hashtag chateadas. Tanto que, vira e mexe, alguém para em frente à loja de São Carlos, na Rodovia Washington Luís, para fazer uma selfie com a réplica deles ao fundo. Pode pesquisar.

 

Nesse ritmo de dúvidas e anseios, aproveitei as brechas entre um evento e outro do fim de semana para ir atrás da verdade e checar quais seriam os reais motivos que atravancam a instalação do ‘monumento’ em Rio Preto. Encontrei sete deles, devidamente elencados abaixo. Gira e aceita.

 

1 – De acordo com o modus operandi da balada rio-pretense, onde todos têm nome na lista e são VIPs, a Estátua da Liberdade nunca caberia num camarote open-bar. Logo, não seria aceita como VIP.

 

Só porque sou plus size? Isso é bullying… (Arte: Lucas Albano)

2 – Ambientalistas, sociólogos e militantes virtuais ligados ao Movimento de Apoio às Capivaras não aceitariam outro símbolo para a cidade, senão o do roedor herbívoro que habita e trafega tranquilamente pelas ruas da Capital dos Alpes Canavieiros.

 

Não seria melhor uma capivara?

3 – O calor rio-pretense não seria compatível esteticamente com um monumento tão grandioso, cuja matriz e inspiração arquitetônica vêm de Nova York, onde a neve chega a 80 centímetros durante o inverno. Pausa para enxugar o suor…

 

Oh, my God, onde eu veio parar? Plis, me tirrem daqui…

4 – Os vereadores da cidade se digladiariam a fim de saber quem seria o primeiro a criar projeto de lei para diplomar a Estátua como Cidadã Honorária Rio-Pretense e dar a ela uma avenida, praça ou rua em homenagem. Enquanto isso não rola, seguimos aguardando a nova e moderna rodoviária de Val Lopes…

 

Insira aqui o nome de seu vereador briguento de estimação_________________________________

5 – Muita gente – aqui incluídas pessoas fervorosamente devotas da marca -, transformariam a Avenida José Munia, onde fica a loja em Rio Preto, em ambiente mensal de romaria. Sim, tem quem acredite piamente que a estátua é milagrosa e pode liquidar os carnês em atraso apenas com o poder da fé. Pode reparar…

 

Viva a Santa do Carnê!

6 – Os pichadores noturnos não perdoariam o símbolo do imperialismo americano e escreveriam na estátua: “Você não nos representa! Estátua golpista, fora!” Sem falar que os ETs também poderiam deixar de visitar Rio Preto por conta do “monumento”…

 

Não ao imperialismo yankee!

7 – Algumas blogueiras de moda e “infruencer digitais” ficariam descontentes ao saber que a estátua teria mais seguidores que elas no Instagram e voltariam a comprar fãs e likes na rede social. Sem falar nos altos índices de stories gravados diariamente com a estátua ao fundo. Por esta graça não alcançada, oremos…

 

Desejo a todas azinimigas vida longa!

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    Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

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