Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

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#CASORHUAN: Bolsonaro cita assassinato e defende implantação de prisão perpétua no Brasil

Atualizado em 24 de junho de 2019, 16:33h

Rhuan Maycon: crime hediondo que chocou o Brasil foi citado pelo presidente em diferentes ocasiões: “Casal assassino deve apodrecer na prisão”. (Foto: Reprodução)

O caso do menino Rhuan Maycon, de 9 anos, assassinado cruelmente pela própria mãe e sua companheira no último dia 31 de maio, no Distrito Federal, segue chocando o Brasil. Nesta terça (18), o assunto foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em seu Twitter.

 

“O chocante caso do menino Rhuan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite prisão perpétua”, escreveu o presidente, defendendo a medida. O garoto faleceu após ter o rosto desfigurado e ser decapitado e esquartejado pelo casal.

 

 

Mais tarde, em entrevista concedida à imprensa no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou a citar o assassinato e foi na jugular do casal que cometeu o crime: “Que apodreça na cadeia”. Durante a coletiva, o presidente lamentou novamente o fato de o Brasil não praticar a prisão perpétua. “Está na Constituição, no capítulo lá das cláusulas pétreas, que o Brasil não pode ter pena de morte, caráter perpétuo, banimento. Então a gente não pode nem pensar em falar isso aí. Mas a vontade que dá na gente é que apodreça na cadeia quem cometeu esse ato bárbaro, a própria mãe com a outra colega, um casal de lésbicas cometeu esse crime hediondo aí”, disse.

 

No final da entrevista, Bolsonaro disse que a alternativa para casos como o de Rhuan é adoção de leis mais rígidas, como a defendida no pacote anticrime do ministro Sergio Moro. “Não deixando que a progressão comece muito cedo, inibindo, assim, esse tipo de violência”, pontuou.

 

A mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva, 27 anos, e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos: acusadas de matar e esquartejar o menino. (Polícia Civil/DF/Divulgação)

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    Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

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