O caso do menino Rhuan Maycon, de 9 anos, assassinado cruelmente pela própria mãe e sua companheira no último dia 31 de maio, no Distrito Federal, segue chocando o Brasil. Nesta terça (18), o assunto foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em seu Twitter.
“O chocante caso do menino Rhuan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite prisão perpétua”, escreveu o presidente, defendendo a medida. O garoto faleceu após ter o rosto desfigurado e ser decapitado e esquartejado pelo casal.
– O chocante caso do menino Ruan, que teve seu órgão genital decepado e foi esquartejado pela própria mãe e sua parceira, é um dos muitos crimes cruéis que ocorrem no Brasil e que nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite prisão perpétua.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 18 de junho de 2019
Mais tarde, em entrevista concedida à imprensa no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou a citar o assassinato e foi na jugular do casal que cometeu o crime: “Que apodreça na cadeia”. Durante a coletiva, o presidente lamentou novamente o fato de o Brasil não praticar a prisão perpétua. “Está na Constituição, no capítulo lá das cláusulas pétreas, que o Brasil não pode ter pena de morte, caráter perpétuo, banimento. Então a gente não pode nem pensar em falar isso aí. Mas a vontade que dá na gente é que apodreça na cadeia quem cometeu esse ato bárbaro, a própria mãe com a outra colega, um casal de lésbicas cometeu esse crime hediondo aí”, disse.
No final da entrevista, Bolsonaro disse que a alternativa para casos como o de Rhuan é adoção de leis mais rígidas, como a defendida no pacote anticrime do ministro Sergio Moro. “Não deixando que a progressão comece muito cedo, inibindo, assim, esse tipo de violência”, pontuou.
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