Pode respirar aliviado (ali, viado!) porque abril será mais ameno. Tô falando sério: as nuvens estão sendo dissipadas. E quem manda avisar é Mãe Berenice Do Doca Vetorasso, astróloga e vidente com MBA em vidas passadas e nuvens pesadas. Berenice também se prepara para estrear como coach em maio. Aplausos, plis.
A propósito de coaches (treinadores, em inglês), o leitor mais antenado já deve ter percebido que todo dia brota um, né? Tá tipo colunista social nos anos 1990, quando você chacoalhava uma árvore em Rio Preto e caía dois na sua cabeça.
Daí vieram os anos 2000, mais especificamente depois de 2010, e o planeta começou a vivenciar o fenômeno daqueles que viriam a ser os “influencers digitais”, rebaixando atores globais e subcelebridades campeãs de “reality shows” ao pré-sal da fama.
Agora, às vésperas de 2020, quando esperávamos dirigir carros voadores e comer comida em pílulas (lembram dessas reportagens futuristas exibidas pelo “Fantástico?”), presenciamos o milagre da multiplicação dos coaches.
E, antes que me critiquem ou torçam o nariz para este post, quero dizer que não tenho absolutamente nada contra eles. Até acho ótimo que todo mundo possa ter um “treinador” e ser de fato ajudado em suas dificuldades financeiras, emocionais e profissionais. Eu mesmo conto muito com um amigo a quem chamo de “mentor espiritual encarnado”.
Dito isso, acho importante dizer também que meu desafio, até aqui, é só mesmo entender e mapear melhor esse enorme contingente de profissionais que pregam o “Paraíso em cada esquina”. E se você é ou usa o serviço de um coach para turbinar sua permanência no plano terrestre, por gentileza, conte sua experiência pra gente através do e-mail beck@blogdobeck.com. Sim, é para uma reportagem mais aprofundada, mas não tipo aquelas futuristas que víamos nos “Fantásticos” de 20 anos atrás. Pela atenção e colaboração, obrigado.
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