Bom dia pra você que continua magoada, ressentida e sem preparo nenhum para lidar com os adversários políticos. Forte, né? Mas é o que ‘sobra’ da atitude da deputada federal eleita Gleisi Hoffmann ao confirmar que irá a Caracas, nesta quinta (10), prestigiar a posse de Nicolás Maduro. Presidente do PT, Gleisi está causando o maior ‘sururu’ com sua ida à capital da Venezuela. Comenta-se, nos bastidores, que a decisão da deputada é uma das mais equivocadas desde que adicionou “Lula” ao próprio nome.
“É difícil imaginar uma ideia tão desastrada. A não ser que Gleisi Hoffmann tenha resolvido ajudar os bolsonaristas a desgastar ainda mais o próprio partido”, comentou Bernardo Mello Franco, colunista de política do “Globo”, resumindo de forma sucinta o sentimento coletivo que aflora com a atitude da petista.
Atitude essa que também respinga amargor na comunidade internacional – associação formada pelo Brasil e outros 11 países da região que, juntos, firmaram um documento em que pedem que Maduro não assuma o mandato.
Em nota publicada no site do Partido dos Trabalhadores nesta quarta (9) e assinada por Gleisi, a deputada informa que a legenda “rechaça o intervencionismo e a posição agressiva do atual governo brasileiro contra o país”, acrescentando ainda que o PT não concorda com a política intervencionista e golpista incentivada pelos Estados Unidos, com a adesão do atual governo brasileiro e outros governos reacionários.
“Bloqueios, sanções e manobras de sabotagem ferem o direito internacional, levando o povo venezuelano a sofrimentos brutais”, enfatiza Gleisi, numa clara tentativa de explicar o porquê da presença do PT na posse de Maduro.
Pra você que acaba de acordar do berço esplêndido, Maduro governa a Venezuela há quase seis anos, mais exatamente desde 2013, quando convocou uma Assembleia Constituinte fraudulenta e opressora. Desde então, o país vizinho ao Brasil vem amargando índices de violência, autoritarismo, fome e desemprego jamais registrados. Na dúvida, basta olharmos para o recente êxodo de venezuelanos que têm buscado abrigo em território brasileiro. Não foi legal, não, Gleisi…
Sem comentários