Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

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#TCHAUZINHO: Com tom político e ‘concorrentes cotadas’, Miss Universo elege filipina e homenageia candidata trans

Atualizado em 17 de dezembro de 2018, 15:39h

Catriona Gray, Miss Filipinas, é coroada Miss Universo 2018 em uma das disputas mais políticas da história do concurso (Fotos: Prints/TV Band)

Olar, brazeeel! Como venho dizendo há meses por aqui, acaba 2018, mas não acaba a capacidade do ser humano em fomentar discussões, polêmicas e mimimi nas redes e rodas sociais. Até o Miss Universo entrou nesse baile da chapinha doida.

 

Realizado na madrugada desta segunda (17), em Bangkok, na Tailândia, o concurso viralizou na internet por trazer à tona questões políticas que Saint-Exupéry, o escritor das misses, esqueceu de abordar em “O Pequeno Príncipe”. Significa? Respostas confusas e muito carão para perguntas que dariam ótimos temas de redação do ENEM.

 

Sim, foi um festival de inglês misturado com espanhol, francês e vietnamita que só por Deus… (e um Deus beeeem poliglota, de preferência!).

 

Terceira colocada na disputa, Miss Venezuela, Stephany Gutierrez, responde pergunta sobre “lição de vida”…

Tudo isso para dar a coroa à Miss Filipinas, Catriona Gray, uma morena de 24 anos previamente apontada como vencedora antes mesmo de a disputa ir ao ar. Ou seja, política de ocasião, truques de bastidores e mais perguntas com respostas erradas.

 

Nessa toada de ‘candidata cotada’, quem se deu mal foi a Miss Brasil, a amazonense Mayra Dias. Classificada para o top 20, a cunhã poranga foi eliminada logo após ter de deixar uma “mensagem que melhor a definisse” para os milhões de telespectadores.

 

Em um inglês ensaiado e coração na boca, a moça reverenciou a Amazônia e a importância de se preservar a maior floresta do mundo. Não avançou para o top 10. Mas a Miss Estados Unidos, Sarah Rose Summers, acusada de xenofobia nos bastidores, também não conseguiu avançar. Então a internet sossegou.

 

Mayra Dias defende a preservação da Amazônia durante discurso de 15 segundos: deixe sua mensagem para o mundo.

A 67ª edição do Miss Universo também contou a participação de uma candidata transexual. Angela Ponce, da Espanha, não ficou entre as semifinalistas, mas recebeu homenagem durante o concurso e foi aplaudida de pé pelo público.

 

A espanhola Angela Ponce: fora da semifinal, mas ovacionada de pé.

Tudo isso para dizer que política já não é mais uma questão separatista apenas em grupos de família ou no feed do Facebook. A coisa toda segue nervosa, pautando os mais variados tipos de situações e eventos. Pode reparar. Nesse ritmo de discussões pontuais, miss que quiser voltar pra casa com coroa vai ter que fazer a lição de casa. E muito bem feita.

 

A americana Sarah Rose Summers: comentários xenófobos e fama de antipática: perdeu.

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    Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

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