Sobre o autor

Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais “BOM DIA Rio Preto” (2007 a 2013) e “Diário da Região” (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Para mais posts, siga também @BlogDoBeck no Instagram.

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#PALAVRASAPENAS: A ‘faca virtual’ que disparamos contra quem não pensa como a gente

Atualizado em 10 de setembro de 2018, 07:06h

Cuidado com a faca que você utiliza para ferir o outro…

Olar, brazeeel! Não, hoje não teremos piadas nem memes. Precisamos conversar seriamente sobre os últimos acontecimentos desta semana – esses mesmos que ainda ‘borbulham’ na taça de plástico das redes sociais.

 

Sim, estamos falando do ódio e da intolerância exacerbados que tingem nossa personalidade mais cordial. Afinal, sabemos, não há povo mais alegre e fraterno do que o brasileiro. Somos, pela própria natureza, uma gente que sempre prezou pelo amor e pela paz, pela cordialidade e camaradagem. Pode reparar.

 

Mas, de uns tempos para cá – não sabemos precisar exatamente o epicentro desse terremoto -, todos nós estamos ficando mais intolerantes e ‘odientos’, pode reparar também. Estamos nos transformando no que hoje se cataloga como “haters”.

 

Tudo é motivo para odiar, bater boca, criticar… Claro que sempre tivemos esse tipo de reação. Desde que fomos exilados de Capela duelamos com as armas de cada época. As de hoje, por exemplo, sacadas e desferidas através das redes sociais, às vezes sangram mais do que as que já conhecemos e vemos no violento noticiário do dia-a-dia.

 

É bem isso: a ‘faca’ da intolerância corta tanto quanto aquela desferida contra Jair Bolsonaro nesta fatídica e tensa quinta-feira, 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG). Todos estão machucados, cortados, retalhados. Todos feridos, cuspindo sangue virtual, numa busca insana pelo remédio amargo que abrande nosso desespero imediatista.

 

Mas não será assim, meus caros, com facas, revólveres ou ‘posts’ sangrentos que vamos atingir nosso objetivo de mudar o Brasil. A violência nunca foi e nunca será resposta para nada. Vivemos dias de profundo pesar e precisamos urgentemente colocar em prática o respeito. Se o seu candidato, seu vizinho ou seu modo de sentir e viver é diferente do meu, respeitemo-nos mutuamente. Ninguém é igual a ninguém.

 

É óbvio que tem dias que dá vontade de mandar à merda quem não pensa como a gente, mas este não é o caminho mais cristão – só para lembrar que o ‘Homem’ mais importante que já viveu entre nós deixou como regra básica esta máxima: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”… Eita, Jesus, que saudades de ti…

Posts que estão bombando...

1 Comentário

  • Responder
    Ricardo Oliveira
    7 de setembro de 2018, 14:05h às 14:05

    Basta de tanto ÓDIO e RESSENTIMENTO!
    Brasil precisa superar esse momento triste onde todos nós fomos vítimas do que aconteceu!
    Basta de radicalismo quer de Esquerda ou direita!

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Paulo Becknetter, o Beck, é jornalista. Nos últimos anos, desempenhou a função de colunista de atualidades nos jornais "BOM DIA Rio Preto" (2007 a 2013) e "Diário da Região" (2013/14). Agora, oficialmente na web, o Blog do Beck afina sua vocação para a comunicação diária, alinhando informação digital e bom humor na medida ideal. Nas horas de faxina, tratar dos mesmos assuntos com Berenice Du Lar, a interina e eterna Garota da Laje de Ipanema. Aceita, brazeeel!

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